Espanha - Portugal 15 dias cruzando a Península
Ibérica
O projeto inicial da viagem era
sair São Paulo - Barcelona - Lisboa - São Paulo, cruzado toda a península
ibérica pelo meio.
Viajamos em dois casais sendo um
deles de mais idade (meus pais), razão pela qual optamos por alugar um carro em
Barcelona e de lá fazer o toda a viagem.
Os trens na Europa, são
maravilhosos, mas os custos de tantos trens vezes 4 pessoas, mais o fato de
descer na estação pegar metro com mala e tudo não é muito atrativo quando se
está com um casal de idade. Alugando o carro por 16 dias, e ainda devolvendo em
outro pais o que duplica o preço, ficaria mais barato do que pagar pelos trens.
Pois bem, saímos de São Paulo
para Barcelona em um vôo da Singapore
Airlines, disparado a melhor companhia aérea com a qual já tive
oportunidade de voar, não é a toa que é a terceira melhor companhia aérea do
mundo. Muito diferente da TAP
que pegamos na volta, horrível, avião deteriorado e atendimento bem meia boca.
Chegando em Barcelona, todos os
passageiros passaram por uma revista pela policia Espanhola na porta do avião,
algo que não consegui entender porque, o fato acabou causando um transtorno no
desembarque.
Barcelona é uma cidade muito
bonita, é possível conhecê-la integralmente através das linhas de metro e um
pouco de caminhada.
Ainda no primeiro dia, embora
cansados da viagem, como chegamos pela manhã, optamos por pegar um trem rápido
e ir até a cidade de Figueres,
apesar da distância o trem leva apenas 1 hora para chegar.
Em Figureres encontra-se o museu de Salvador
Dali, retrata bem a figura do controverso artista e suas obras, vale a pena
conhecer e terminar com uma caminhada pela tranqüila cidade de Figueiras onde
tomamos um café na praça próximo ao Museu.
No dia seguinte começamos o
passeio por Barcelona, o hotel estava aprox. 1 km da Igreja da Sagrada Familia, disparado
a igreja mais bonita do mundo e ainda não terminada. Demos com a cara na porta
obviamente.
É necessário comprar ingresso
para conhecer a igreja e isso deve ser feito pelo site da Igreja, não
conseguimos comprar na porta, o que nos obrigou a fazê-lo a noite quando
voltamos para o hotel para poder ir no dia seguinte.
Falando em internet, para o
pessoal que gosta de se manter conectado, vale muito a pena comprar um chip
pré-pago de 1 ou 2 GB enquanto estiver na Espanha. Embora não seja muito difícil
encontrar conexões wi-fi livres ter a mão acesso a internet te dá acesso aos
sistemas de GPS como o Google Maps, que muitas vezes te ajudam a encontrar
alguns locais mais escondidos, e principalmente para quem gosta de caminhar,
diz qual a distancia entre o ponto desejado e onde você está.
Continuando, uma vez que batemos
com a cara na porta tivemos que adaptar o roteiro, pegamos o metro em direção
ao maravilhoso Parque
Güell, também de Gaudí,
lindíssimo.
Do alto do Parque pode se avistar
quase toda a Barcelona.
Novamente metro, agora rumo ao
centro de Barcelona onde fomos conhecer a Catedral da cidade, em nada fica
devendo as igrejas italianas, que eu considero as mais bonitas do mundo.
Era quase hora do almoço e
resolvemos caminhar (muito, muito) até o Portico Olimpico, os Restaurantes
próximos a marina são um convite e tanto, pena que diferente do que acontece no
Brasil a maioria fecha a tarde, com exceção de poucos como é o caso do La Barca de Salamanca,
obviamente especializado em frutos do mar.
Matamos a vontade da minha mãe de comer
uma autentica Paella espanhola, os demais pratos estavam muito bons e o preço
bem razoável. Esse restaurante conta com menus econômicos já prontos, é uma boa
opção, sem falar que o local é muito agradável.
Na volta, passamos em frente a
uma rede muito conhecida de restaurante que nos fez lembrar o grande amigo dono
deste Blog. Não comemos, mas as referências são boas.
Ingressos na mão, no dia
seguinte, voltamos a Sagrada
Familia, a deslumbrante obra de Gaudí, não é possível ser expressa por
palavras, a inspiração do autor proveniente dos elementos da natureza (árvores,
cristais, folhas, frutas) criou um dos monumentos seguramente mais incríveis do
mundo, tudo é belo, majestoso e muito harmonioso. Imperdível.
Caminhamos até La Pedrera ou Casa Milà
e Casa Batlló
outras obras fantásticas do mesmo autor, próxima a ela esta a Praça Catalunha e
loja El Corte Inglês, uma mega loja de departamento espanhola muito bonita. Tem
de tudo. Embora o turismo de consumo na Europa, para nós brasileiros seja uma
péssima idéia em função do preço do euro.
Existem duas avenidas que valem
muito a pena conhecer em Barcelona, La Rambla e Passeig de Gracia, ambas muito
bonitas e onde se pode encontrar as principais lojas de grife.
Outra visita imperdível é o
Mercado de San Jose ou La Boqueria,
próximo a La Rambla.
Recomendamos comer nos seguintes
lugares:
Fica a dica, tanto de Madrid como de
Barcelona, partem trens para Zaragoza que levam cerca de 1 hora pra chegar,
vale a pena, uma vez baseados em uma dessas cidades pegar um trem e gastar um
dia na cidade.
A estrada até Zaragoza é fantástica,
como a maioria das estradas européias, mas essa por se tratar de uma AP, era
especialmente bem projetada, com mega postos de serviços no caminho. De
Zaragoza a Madrid já era uma estrada A, tão boa como a nossa Anhaguera, mas com
postos de serviços mais humildes. Recomendo ir com o tanque cheio nesse trecho,
não o do carro, mas o seu estomago mesmo, a gasolina é igual em qualquer lugar,
já a comida!!!!!
Outra, coisa a paisagem de
Barcelona a Madrid, é extremamente árida, parece desértica, não é muito bonita,
faz refletir sobre a questão de ir de carro entre um local e outro.
Chegamos em Madrid por volta de umas 16:00
horas, nosso hotel ficava na maravilhosa Gran Via próximo a Calle Preciados. O Hotel
Tryp Cibeles também tem um preço bem razoável, é limpo e próximo dos
principais pontos turísticos de Madrid, dá pra ir a pé a todos.
Um ponto muito interessante que
vale destacar é que caminhar na Espanha e Portugal é muito seguro, coisa que lamentavelmente
perdemos aqui no Brasil, pode-se caminhar tranquilamente a noite pelo centro da
cidade sem que ninguém venha importuná-lo e o europeu aproveita isso muito bem.
Os
bares de tapas estão sempre cheios e é uma sensação que deve ser experimentada.
Poder caminhar a noite sossegado, entrar num bar de tapas e caña como eles
chamam, tomar uma cerveja e comer petiscos, sair e voltar para o hotel é muito
bom.
Como toda cidade grande, existem
batedores de carteira, portanto, se você tomar as precauções que você toma para
andar no Brasil, certamente não terá problemas na Europa, dinheiro e celular no
bolso da frente, passaporte guardado no cofre do hotel (xerox na carteira) e
só. Aproveite a sensação de estar em um local seguro.
Voltando, saindo do hotel, você
já está na Gran Via, local das principais lojas vale caminhar por ela,
atravessando a Gran Via você chega na Praça Callao, e logo a frente a Calle
Preciados, alí é só descer até a Puerta del Sol, onde está o marco zero de
Madrid.
Caminhando para direita você
chegará na Praça do Oriente onde está a Catedral de Madrid e o Palacio Real, a
Catedral não tem nada de mais, já o palácio é muito bonito.
Próximo a Puerta del Sol também
está a Plaza Mayor, (toda cidade espanhola parece que tem uma), onde
antigamente se faziam as touradas, hoje o local tem algumas lojinhas e cafés.
Vale a parada para comer Jamon e tomar cerveja.
Próximo a Plaza Mayor está o
mercado San Miguel todo de vidro, muito bonito, e a Calle Cava Baja, onde
existem muitos restaurantes típicos, recomendo o Orixe, muito bom. Próximo a
Plaza Oriente encontra-se o LA BOLA caro, mas bom para quem gosta de comer o
famoso Cocido.
De
Madrid fomos de carro para a cidade murada de Toledo. A cidade durante muitos
anos foi a capital da Espanha, antes de ser transferida para Madrid.
A catedral da cidade é tida como
uma das mais bonitas da Espanha, e a cidade em si é muito charmosa, gasta-se
tranquilamente um dia inteiro caminhando por suas ruas estreitas.
Interessante comentar que o rio
que passa ao lado é o Tejo, o mesmo que encontraríamos no final da nossa viagem
em Lisboa.
Em Madrid comemos:
EL
CORTE INGLES GOURMET
No dia seguinte, partimos para
Salamanca com escala em Segovia,
o ponto alto da cidade é o aqueduto romano,
inteiro construído sem guindastes e sem cimento, ou seja as pedras se sustentam
por gravidade apenas e estão lá a quase 2000 anos. Sensacional.
Passamos muito rapidamente, mas
assim como Zaragoza, acredito que vale a pena gastar um dia caminhando pelas
ruas de Segovia.
Achei a cidade maravilhosa e a
Plaza Mayor muito bonita, foi nela que filmaram Ponto de Vista.
Quando chegamos, havia uma
quantidade enorme de jovens fantasiados, em grupos separados, todos fazendo uma
bagunça na Praça, curiosos, fomos perguntar do que se trata. Nos explicaram que
Salamanca é uma cidade universitária e muito barata, então é comum que os
jovens venham para festas ou fazer despedidas de solteiro na cidade.
De fato a caminhando pela cidade,
nos bares, o que se viam eram muitos jovens e muita gente bonita.
Tive o enorme prazer de encontrar
um loja Leonidas, são os
melhores chocolates belgas que eu já comi, se você se deparar com uma dessas em
qualquer lugar do mundo, esqueça seu regime e não passe vontade.
Como não poderia ser diferente,
mais igrejas uma mais bonita que a outra, vale a visita. A diferença é o
atrativo a parte de procurar o astronauta num dos afrescos da catedral. Não vou
dizer onde está, vá procurar, eu fiquei uns 15 minutos tentando achar rsrsrs.
Segue a foto provando que existe.
Com Salamanca, encerramos o
trecho Espanhol da viagem, o qual deixamos muito contentes e com saudades.
Em Salamanca comemos:
Antes de trabalhar na MAPFRE,
tinha uma impressão diferente sobre a Espanha e os espanhóis, mas conhecendo a
ambos mais de pertos descobri um pais, muito bonito, um povo muito educado,
atencioso e que tem muito orgulho do seu país que alias é lindíssimo.
Se Deus permitir ainda voltarei
para conhecer outros lugares que ficaram faltando, como Sevilha e Granada que
dizem ser igualmente lindos.
Seguindo pela A2 entramos em
Portugal com destino a Porto. A paisagem de Portugal é diferente, muito mais
verde.
Em Portugal algumas estradas
contam com um sistema de pedágio automático, ele lê eletronicamente a placa do
carro e tarifa, nosso carro por ter sido alugado na Espanha tem placa espanhola
até o momento que estava escrevendo esse
artigo não sei se fomos tarifados ou multados, mas convém se informar melhor e
tomar cuidado.
As estradas portuguesas são tão
boas quanto as espanholas, e tem que ser por força da zona do euro, chegamos a Porto sem qualquer percalço.
Ficamos hospedados no Quality Inn
na Praça da Batalha, esse eu NÃO recomendo, tirando o café da manhã e a simpatia do pessoal do
hotel o resto foi tudo meia boca.
Falando em simpatia, já tive a
oportunidade de viajar por quase todos os países famosos da Europa e posso
falar com toda segurança, não existe povo mais simpático que o português,
gostam de conversar, são educados, prestativos e bem humorados. São muito
alegres e isso acaba trazendo muitas cores ao local.
Em Portugal, as igrejas e
monumentos não são tão bem conservados como na Espanha, alguns nitidamente
parecem estar caindo aos pedaços, mas não quer dizer que não sejam
interessantes.
Vale muito a pena caminhar pelas
ruas de Porto, lembra muito as nossas cidades históricas.
O passeio das seis pontes no Rio
Douro é encantador, imagino que o passeio de um dia pelo Vale do Douro seja
muito rico, mas não para nossa (minha e da minha esposa) sempre presente
inquietação. Ficar um dia inteiro em um barco é um pouco difícil.
Comprar um passe para aqueles ônibus
turísticos vale a pena, vai te levar nos principais pontos de Porto e você pode
subir e descer a hora que precisar.
Comemos a famosa francesinha do
Café Santiago, um sanduíche feito no pão de forma, com presunto, lingüiça,
carne e coberto com queijo e para os mais selvagens um ovo enorme por cima, vale
experimentar. Alias, como português come ovo, vai ovo em tudo, nos doces, nos
pratos tudo...
Comemos também bacalhau em Gaia
(do outro lado do rio Douro) no Restaurante chamado Rabelo's que por sinal é o
nome desses barquinho que são vistos no rio e eram utilizados para escoar a
produção de vinho do porto.
Fomos conhecer cava Korn de vinho do
Porto, um melhor que o outro.
Faltou conhecer o Mercado Bolhão,
que disseram ser muito bonito, fica próximo a Praça da Batalha onde estávamos,
mas ao final do dia e ele fecha cedo,
por volta das 18:00 horas.
Em Porto comemos:
Ribeira's
Doceria Imperador
Porto era uma de nossas bases, e
a partir dela conhecemos outras cidades, uma delas foi Aveiro.
Aveiro é conhecida como a Veneza
portuguesa, não caia nessa estória, tem um canal e meia dúzia de gôndolas que
leva umas 6 pessoas, não vale a pena. A cidade também é conhecida pelo doce de
ovos moles, interessante. Se tiver com pouco tem não recomendo ir.
Próximo a Aveiro está Ilhavo, praia, o local tem
umas casinhas listadinhas muito bem interessantes também um farol enorme, acho
que o maior de Portugal, também nada de mais.
De Porto também fomos a Barcelos. Essa vale conhecer,
as quintas-feiras tem uma feira de artesanato enorme na praça principal, que
tem praticamente tudo, de roupa, trabalhos em barro, comida e etc. É de
Barcelos que vem aquele galinho símbolo de Portugal.
A doçaria Colonial, tem um Cappuccino
e doces que valem a parada fica próximo a praça.
A próxima cidade distante de
Barcelos uns 30 ou 40 kms é Braga,
também muito bonita e famosa pelos eventos da Semana Santa. As fotografias
falam por si.
Fechamos o dia com a visita a Guimarães com o Palácio
Ducal e o castelo.
No dia seguinte nos despedimos de
Porto com destino a Lisboa,
novamente estradas bem sinalizadas um percurso muito tranqüilo, o trânsito de
Lisboa é um bem mais intenso, evidentemente nada comparado ao de São Paulo, mas
bem mais movimentado do que os das outras cidades que tivemos.
Nos hospedamos, no HF Fenix Lisboa, na Praça
Marques de Pombal, excelente localização, do parque em frente saem todos os ônibus
turísticos que circulam por Lisboa, o preço é razoável, mas a infraestrutura do
hotel é muito boa.
Adotamos nosso procedimento
padrão, instalar e caminhar pela redondeza para fazer reconhecimento.
Descemos a Avenida da Liberdade
até o bairro dos Restauradores, onde encontramos o Hard Rock Café Lisboa,
como faz parte da nossa tradição, toda cidade que tem Hard Rock, comemos e
compramos um copinho pra coleção.
A Avenida da Liberdade é muito
bonita, parafraseando o nome, novamente desfrutamos da maravilhosa
possibilidade de retornar para o hotel caminhando a noite pelas calçadas
arborizadas da Avenida.
Para conhecer Lisboa, pegamos um ônibus
de excursão da City Seeing com duas linhas, uma que ia em direção ao oceanárium
e outra em direção a Torre de Belém.
Optamos por ir ao Oceanário pela manhã,
que é simplesmente lindo, construído as margens do Rio Tejo, aquele mesmo que
encontramos pela primeira vez em Toledo na Espanha, gasta-se umas 2 horas
tranquilamente, observando o mundo submerso criado com os 5 milhões de litros
de água e que representam os diversos oceanos do mundo. Vale a pena.
A cidade de Lisboa é muito bonita, é uma
das cidades mais antigas do mundo, rivaliza com algumas da Grã Bretanha e Itália.
Do oceanário pegamos novamente o ônibus e
fomos até o Paternon, local onde alguns dos reis de Portugal estão enterrados,
como estava próximo a Praça do Comercio caminhamos até lá onde novamente pegaríamos
o ônibus de turismo agora rumo ao Mosteiro de São Jerônimo e Torre de Belém.
Por conta de uma manifestação, os
ônibus acabaram ficando retidos no congestionamento (tb me lembrou de casa) e
tivemos que pegar um taxi até o mosteiro.
Fantástico, o Mosteiro é
maravilhoso assim como a igreja junto a ele. Pertinho do Mosteiro ficam os
famosos Pastéis de Belém.
O Pastel de Belém é o pastel de nata
que você encontra por todo Portugal, com exceção de que esse é o famoso, cá
entre nós, vi pouca diferença entre ele e os que comi antes, principalmente o
de Barcelos, no entanto como a saída é absurda ele está sempre fresquinho e
morninho. Ir a Roma e não ver o papa ou ir a Lisboa e não comer pastel de
Belém, é a mesma coisa, no nosso caso como vimos o papa, comemos o pastel,
tradição é tradição tem que ser mantida, pra ficar bem registrado só eu comi 4
e um risolis de camarão igualmente maravilhoso, um almoço.
Saindo
do pastel caminhamos até o monumento que mais simboliza Lisboa e Portugal em
si, a Torre de Belém, de fato muito bonito. No caminho se passa pelo monumento
em homenagem aos descobridores, graças a eles em especial o Marques de Sagres,
Portugal se desenvolveu, encontrou caminho para a Índia e até o Brasil, merecem
um monumento do tamanho que é.
Em Lisboa comemos:
Baseados em Lisboa agora, no
outro dia seguimos para Évora,
outra cidade muito acolhedora, conhecemos o Templo de Diana outro monumento romano
e a Capela dos Ossos, muito deprimente, não recomendo para quem acredita ter
qualquer tipo de sensibilidade.
Voltamos
para Lisboa por uma das pontes que passa sobre o Tejo, muito bonita também, uma
estrutura toda de aço que lembra a ponte de São Francisco.
Como disse um taxista que
conhecemos, "Lisboa tem de tudo uma Golden Gate, um Cristo redentor só não
tem dinheiro."
A viagem do dia seguinte prometia
ser o ponto alto, ao menos para minha mãe que desde o começo comentava em
conhecer o Santuario
de Fátima.
O
Santuário é muuuito bonito, todo cristão deveria conhecer independente de que
linha siga, ali si se sente uma energia muito positiva, tudo é de uma
simplicidade majestosa. Muito emocionante.
Saímos de Fátima com a sensação
de realmente ter pisado em solo sagrado e fomos para Óbidos, na
esperança de encontrar um feira de chocolate, que estava acontecendo por lá e
infelizmente descobrimos que havia acabado no dia anterior, mas a cidade é
bonita como as muitas cidades muradas que existem na Europa, vale passar por
lá.
Comemos Bacalhau no Petrarum Domus, aconchegante e muito
gostoso, preço bom. Ahh, e tomamos a famosa Ginginha, é o licor de cereja que
vem dentro do bombom de chocolate, inclusive o copo onde é servido é de
chocolate e você pode comê-lo depois.
Deixamos para o último dia de
viagem a cidade de Sintra,
principalmente por ser a mais próxima de Lisboa e eu não agüentava mais dirigir
(Espanha mais Portugal quase 3000 km).
Em Sintra fomos a Quinta da Regaleira, um
mansão construída por um ricaço no século XIX ou XVII com motivos exotéricos,
passagens subterrâneas, cavernas e uma torre invertida de uns 15 metros,
fascinante, não percam.
O outro ponto alto é o colorido
Castelo de Pena, achei que não valeu a pena entrar no Castelo, por dentro ele é
muito chique, muito luxuoso e muito cheio, se eu tivesse ficado do lado de fora
teria sido mais feliz, mas é bacana e ele da vista para o Castelo dos Mouros.
A pergunta é como construir ambos
os castelos na época em que foram construídos no alto da montanha. Tanto o
Castelo de Pena como o dos Mouros pode ser visto de qualquer lugar da cidade,
lindo. Alias Sintra é muito bonito, mas estava muito cheia e eu muuuito
cansado.
Voltamos para Lisboa, e para
encerrar caminhamos até o Tejo descendo pela Avenida da Liberdade, Rua Augusta
e Praça do Comércio, como um ultimo adeus a Europa e a Portugal que nos acolheu
tão carinhosamente bem.
Se você quiser fazer uma viagem
para Europa e se preocupa com se fazer entender, ser bem recebido, vá para
Portugal. Depois pode arriscar, Espanha, Italia, França e a incrível experiência
de se sentir um completo analfabeto na Suiça (alemã) onde não se entende nada
rsrsrs.
Encerrei com um cappuccino e um
belo travesseiro de Lisboa.
Qualquer dúvida segue meu email:
iberelrj@gmail.com
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