sábado, 21 de setembro de 2013

Voyage du vin pour la France - Jota

Viagens Enológicas
Borgonha

Meu roteiro sugerido - 4, 5, 6 , 7 ... dias em Paris, pode ficar o tempo que quiser e nunca será o suficiente...volte quantas vezes puder....(HOTEL IBIS TOUR EIFFEL CAMBRONNE) ótimo ponto ao lado do Metro.... e depois alugar um carro em direção a Beuane. É uma puxada de carro...uns 350km, mas a estrada é ótima e se der passe em DIJON para tomar um café e comer uns doces!!!

Em Beaune ficar 3 noites para explorar toda a Borgonha. Fiquei no Hotel IBIS BEAUNE CENTRE muito bom localizado bem ao lado da muralha da cidade.Possue estacionamento.
http://www.ibis.com/pt-br/booking/hotels-list.shtml

Gevrey-Chambertin vale uma parada
A região vinícola de Côte D'Or inclui a Côte de Beaune e a Côte de Nuits em uma linha de vinhedos de dar agua ou vinho na boca de qualquer apreciador de vinho e ainda mais se você gostar dos Pinot Noir, os clássicos de Borgonha.


Sugiro levar um guia de vinhos para não se perder com tantas ofertas de vinhos que você já ouviu falar por aqui, mas o preço não te deixou degustar!!!

Pela charmosa estrada do vinho Côte D'Or vão passando os sonhos dos amantes de vinho pela janela: Gevrey-Chambertin, Vougeot, Nuit-St-Gorges, Vosne-Romanée ( o primo "pobre") do Romanée Conti (essa vinícola você só pode passar na porta e é claro que não pode entrar...eu até toquei a campainha, mas ninguém me atendeu....rsrsrs)


Outro clássico da Borgonha

Outra boa dica é visitar o Musee du Vin de Bourgogne e o prédio é em fachada flamboyant e mostra todos os equipamentos da produção vinícola.
Musee du VIN





Outra dica é que na maioria das vinícolas as degustações são gratuitas, mas os franceses fazem isso para vender os vinhos. Se você não comprar alguma coisa eles vão fazer bico! Se quiser só experimentar, existem várias degustações pagas em Beaune.

Romanee-Conti ultima na placa à esquerda...tente ligar e marcar....


Restaurantes :

Le Gourmandin - 8 Place Carnot tel-0380240788 - comi um Magret deCanard delicioso!!!!

La Ciboulette - 69,Rue de Lorraine -tel.0380247072 -menu fixo -bom e barato

La Bouzerotte - Bouze les Beaune -fora da cidade,mas vale a pena...autentica comida francesa..fora do turismo

Em toda a estrada tem placas com as principais vinícolas


Depois de apreciar os Borgonhas ir em direção a Avignon que são 385km, sempre em ótimas estradas, mas você pode sair um pouco da Auto-estrada para entrar pelas rodovias não pedagiadas para ver um pouco mais da cultura franncesa.

AVIGON - esta cidade também merece 3 noites para apreciar sua cidade murada e o Palacio do Papa da época.

O hotel IBIS CENTRE PONT DE L'EUROPE é uma boa opção e fica em uma das entradas das muralhas e tem estacionamento ao lado do Hotel. Não fique no IBIS da estação ferroviária, pois me pareceu um pouco muvucado!

Explore também a região de Chateneuf du Pape, a vila é muito bonita com muitas vinícolas que oferecem degustações grátis....eleja quem vai ser o motorista do dia...se beber...não dirija e lá a multa para estrangeiros é alta!!!!

Restaurante indicado e vale a pena reservar:

La Fourchette - 17, Rue Racine -tel 0490852093 -tem prato do menu do dia ou a la carte....todos ótimos!!!!

De AVIGNON passe por St Remy de Provence e não deixe de visitar os lugares onde Van Gogh passou alguns anos de sua vida e tem os quadros exatamente onde os pintou...é uma viagem impressionista no tempo!!!!
Tem o quadro nos lugares que foram pintados

A estrada para St Remy é toda arborizada!


Les Baux de Provence é um dos lugares mais estranhos da Provence, a cidadela "abandonada" de Les BAUX no alto de um grande planalto rochoso. Vale a vista!!!!! Imperdível!!!

Aí você estará entrando na PROVENCE!!!!

A Lavanda está em todos os lugares e seu aroma também!


Uma boa opção continua sendo os IBIS e fiquei no IBIS de AIX en Provence (CHEMIN DES INFIRMERIES) para poder conhecer e explorar toda a região do LUBERON e suas principais aldeias: LOMARIN, BONNIEUX, ROUSSILLON, LACOSTE, MENERBES famosa pelo escritor Peter Mayle que descreveu com maestria as delicias da provence. Recomendo a leitura.

"O inverno na Provence pode ser terrível por causa do Mistral, o vento forte que obriga todas a se trancarem em suas casas. O verão é assolado por hordas de turistas ruidosos. Entre um extremo e outro corre uma vida tranquila, levada por um povo que sabe a arte do bem viver, sem pressa, apreciando beber o marc e o pastis e comer petiscos que vão de salsichas, patês, queijos a pães, refeições substanciosas com até cinco pratos diferentes e vinho, muito vinho e azeite para acompanhar.
O relato do ano em que o inglês Peter Mayle resolveu abandonar a Inglaterra em troca da vida na Provence tem elementos como estes descritos acima. Mas tem muito mais. Livro que transforma o banal em literário, reportagem em poesia, ele é sobretudo uma obra que se degusta com o mesmo prazer que se pode ter ao comer cada uma das especialidades que descreve minuciosamente. Uma obra para se ler com água na boca e nos olhos, ao rir do fino senso de humor que permeia tudo."

Um ano na Provence - Peter Mayle



Pare mesmo em cada uma destas villes...vão faltar dias...













Vale a pena também passar em L'ISLE SUR LA SOURGE que fica 25km de Avignon e uma das melhores surpresas do caminho!!!! Tem vários antiquários e com uma feira muito legal com produtos locais/regionais no domingo de manhã....se der se programe para ir neste dia!!!
L'ISLE SUR LA SORGUE

Todas janelas tem flores.....














Creio que 3 noites na Provence dá para ter uma boa ideia da ROÇA FRANCESA...e a comida, os temperos, os doces, vão ficar na sua memória pelo resto da sua vida...o vinho você pode escolher a vontade...todos são bons e baratos...Borgonha, Bordeaux...


Bon Voyage!!!

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sábado, 14 de setembro de 2013

Gomes e Cida em Portugal

PORTUGAL–- Cidade do Porto

Finalmente podemos nos sentir em casa. A mesma língua (ou quase), a
mesma brincadeira divertida de pega-pega entre pedestres na faixa e
motoristas, a mesma simpatia e calor humano, a mesma irrestrita
(in)observância às leis de trânsito, a mesma comida farta e saborosa, a
mesma gentileza das pessoas na rua ao socorrer um turista, e principalmente
a volta do sorriso aberto ao atender o cliente, etc... Ou seja: chegamos a
Portugal!

Começamos por Porto. Linda com seus casarões e construções antigas,
igrejas aos borbotões. Tem até igreja geminada com outra igreja. Juro, e
tenho até foto para provar. E como a dona Cida tem mania em entrar e rezar
em todas as igrejas que encontra, procuramos logo a Matriz no centro da
cidade, e a encontramos ao final de uma magnífica avenida. Mas estava
fechada, felizmente. Felizmente por que, apesar da mesma língua (ou quase)
seria difícil explicar o que aquelas duas pessoas com sotaque (acento, para
eles ) esquisito estariam fazendo ajoelhados em piedosa oração, no saguão do
PRÉDIO DA PREFEITURA como descobrimos posteriormente.

Fizemos o indispensável passeio de barco pelo rio D’'Ouro, que
recomendamos vivamente. Não só pelas paisagens e pelas interessantes eclusas
que atravessa, mas também pelo prato à base de bacalhau e pelo delicioso
vinho tinto (nacional, claro) servido à vontade no almoço. E como “quem
(quase) nunca comeu mel, quando come se lambuza”, repeti o vacalhau 3 vezes
e o binho muuuitas outras. Fora o delicioso pãozinho com manteiga, outras
tantas vezes. Estava tudo incluído no preço da passagem, assim como a
passagem de volta no “comboio” (trem, para nós). O que estava fora do preço
e do programa foi o resultado de tanta comilança e bebelança. Por sorte, no
comboio havia um sanitário, que encontrei ainda a tempo de evitar um
desastre. Cabe registrar apenas que só depois do “serviço feito” percebi um
aviso de que o tal sanitário não poderia ser utilizado quando o comboio
estivesse parado nas estações (e estava!), pois é “ligação direta”. Por
sorte, quando foi noticiado no tele-jornal local que aquela estação teve que
ser interditada, não aparecemos em nenhuma das imagens do tumulto.

Portugal -– Coimbra

Muito bonita com suas ladeiras, com suas casas centenárias, com suas
ladeiras, com seus monumentos históricos, com suas ladeiras, com sua
magnífica e centenária universidade, que só se alcança depois de subir
muitas ladeiras, que se sucedem infinitamente. Não entendo como conseguiram
construir uma cidade em um lugar tão íngreme. Aqui uma ladeira termina onde
começa a próxima. E o mais interessante é que depois de subirmos muitas
ladeiras para chegar à universidade, para voltar para o hotel tivemos que
continuar subindo!!! Para quem gosta d e coisas antigas e pitorescas, vale a
visita. Gostei, mas vou descansar alguns anos para pensar em voltar. A
registrar, os nomes interessantes dos lugares, bairros, etc... Por exemplo:
“Museu Bastardo”, Município Orelhudo ou Município de Penacova” que vimos
num micro-ônibus (devidamente fotografado, para não passar por mentiroso).
Eu que não vou prá lá. Nem para conhecer.

Gomes e Cida