quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Sul da França - BORGONHA E PROVENCE - 12 DIAS - pour amis
VIAGEM AO SUL DA FRANÇA - BORGONHA E PROVENCE – 12 Dias
Metade da viagem foi destinada a degustar vinhos na BORGONHA e outra metade pela
PROVENCE, no clima ameno do início de outubro e sem avalanche de turistas do verão.
PARIS foi nosso desembarque e locação do veículo no próprio aeroporto.
Na Borgonha começamos por Auxerre, e na catedral Saint Etiene, erguida em 1300,
presenciamos show noturno com luzes, música e história da igreja gótica. Depois
fomos a Chablis, cidade dos vinhos brancos, muito florida e charmosa, como a maioria
delas que tem um rio que as travessam. Em Vezelay recomendamos o restaurante
“La Dente Creuze” (O Banguela) , fácil de achar pelo seu terraço cheio de mesas com
guarda sóis. As ruas sinuosas que levam à muralha, têm várias lojas com artesanatos
e os melhores macarrons que já comi. Em Bazoches visitamos o castelo, mais
interessante por fora que por dentro.
Seguimos até Beaune , a cidade que deu origem à região vinícola da Côte d’Or,
onde nos hospedamos no Ibis Styles (como na maioria da viagem, um bom custo-
benefício). À noite degustávamos queijos, embutidos e vinhos nos Bar au Vin, e de
dia, após conhecer Hôtel Dieu, seguimos a rota dos vinhos Les Grands Cru, visitando
Chateaux Du Pommard (caro e nem tão gostoso) e os Volnnay (pequena vinícola, com
atendimento pelo próprio dono e vinho bom, barato e interessante).
Depois visitamos a simpática Nolay, que cheira a baguete de manhã, tem carpintarias,
antiquários e antigo mercado cujo telhado é de pedra. Em Autun, as ruínas do
anfiteatro romano e igreja gótica e depois Cluny, da abadia famosa que foi a maior
catedral religiosa até a construção da Basília de São Pedro, em Roma.
No dia seguinte passeamos pela Côte Nuit de St. Jorge, vários vilarejos até chegar a
Dijon, cidade grande da famosa mostarda, onde almoçamos uma omelete básica com
5 ovos! Aproveitei para comprar perfumarias da Vichi, bem mais baratas, e roupas
italianas no camelô da Rue Liberté.
Debaixo de chuva, no dia seguinte, andamos 600 km até Carcassone, passeamos
pelas ruas da cidade muralhada, linda com iluminação noturna e jantamos a sua
especialidade nada light: o verdadeiro cassoulet (feijão branco, linguiça e enorme,
suculenta e saborosa coxa de pato).
Em Nimes visitamos Templo Romano, O Jardim de La Fontaine e Anfiteatro Romano
de 200 dc- um coliseu menor e mais bem conservado. Depois seguimos para Pont Du
Gard, onde há um enorme aqueduto de 2000 anos e um sorvete de framboise caseiro
e delicioso.
Seguimos para a PROVENCE, e perdidos, fomos auxiliados por um transeunte que
falava francês, inglês, espanhol e gpsês. Assim, conseguimos chegar a pousada
www.maslachauvette.com próxima a Avignon, que no verdadeiro ‘spirit Provençal’
fica na roça, numa linda casa tombada de 1760. A sua dona, Anne, fala português e
nos mimou com cheiros de lavanda pelos quartos, café da manhã com pães, queijos
e geléias que ela mesma faz, e principalmente programando nosso Gps com cidades,
restaurantes e passeios interessantes da região. Um verdadeiro colo! Como a
pousada tem somente 4 suites, pode-se entrar em contato, através dela, com uma
rede cooperativa de outras 100 pousadas nessa região encantadora que é o Luberon.
E voilá! Nossa primeira indicação para jantar na Provence não decepcionou: no
restaurant “Le Carré d’herbes”, pequeno, familiar, tipo gourmet com preço razoável.
Realmente os franceses levam a sério o que ingerem e colocam nisso muito charme.
Fizemos o roteiro em dois dias pela região tranquila, pouco trânsito ou turistas,
visitando cidades medievais, suas feiras e belas atrações.
1º. DIA: 1.Gordes – visita à Abadia de Semanque;
2.Roussilon (melhor vista da cidade cor ocre é do
terraço do Café Republic), 3.Lourmarin,
4. Bonnieux, 5.Lacoste (cidade de Pierre Cardin),
6. Ménerbes (veja vinícola e Museu da Truffa),
7 Coustellet (Museu da Lavanda – não visitamos, só fomos na loja),
7. Gigondas (jantar no L’oustallet – meio caro e fresco)
2º. DIA : 1. St.Remy de Provence – frequentada pelas celebridades no verão
2. Les Baux de Provence – fora da muralha, há exposição “Les Carriéres de Lumiére”.
Trata-se de projeção interativa das obras impressionistas numa caverna ( resultado da
extração de pedras calcárias desde 200 aC) . Imperdível!
3. Avignon - visita ao Palais du Pape e Pont, e jantar no La Fourchette, uma instituição,
segundo Anne, com excelente Beef Bourgnon (necessário reservar).
3º. DIA : AIX AN PROVENCE – deixamos a pousada e voltamos ao padrão Ibis. Tem
uma das Ruas mais bonitas do mundo com plátanos e fontes: a cours Mirabeau.
Cidade média, universitária, berço de Cézanne, cujo atelier deve ser visitado,
bem como o Museé Granet.
4º. DIA : GORGES DU VERDON – Uma maravilha natural é o desfiladeiro e vale do
rio Verdon, de um verde impressionante devido a água do degelo e do calcário.
Almoçamos em Castellane, ao final da rota.
5º. DIA : CASSIS : Nessa cidade portuária, fizemos passeio de barco de 1:30 h,
passando por 8 calanques (grandes formações rochosas). No cais, há muitos
restaurantes com porções generosas de frutos do mar, lugar para ver e ser visto.
Recebemos indicação do “Le petit cuisine”, versão mais simples do Les Marais, com
1 estrela Michelan. Comida boa, sofisticada, vinho branco seco típico da região, com
vista deslumbrante para o Mar Mediterrâneo...
Dia seguinte entregamos carro em Aix an Provence e tomamos o TGV, trem que
nos levou a Paris em 3 horas. A dica é ficar atento, pois é pontual, e só fica parado 2
minutos na estação!
Sandra/Zé Ricardo/Márcia e Carlos - 8/10/2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Voyage du vin pour la France - Jota
Viagens Enológicas
Borgonha
Meu roteiro sugerido - 4, 5, 6 , 7 ... dias em Paris, pode ficar o tempo que quiser e nunca será o suficiente...volte quantas vezes puder....(HOTEL IBIS TOUR EIFFEL CAMBRONNE) ótimo ponto ao lado do Metro.... e depois alugar um carro em direção a Beuane. É uma puxada de carro...uns 350km, mas a estrada é ótima e se der passe em DIJON para tomar um café e comer uns doces!!!
Em Beaune ficar 3 noites para explorar toda a Borgonha. Fiquei no Hotel IBIS BEAUNE CENTRE muito bom localizado bem ao lado da muralha da cidade.Possue estacionamento.
http://www.ibis.com/pt-br/booking/hotels-list.shtml
A região vinícola de Côte D'Or inclui a Côte de Beaune e a Côte de Nuits em uma linha de vinhedos de dar agua ou vinho na boca de qualquer apreciador de vinho e ainda mais se você gostar dos Pinot Noir, os clássicos de Borgonha.
Sugiro levar um guia de vinhos para não se perder com tantas ofertas de vinhos que você já ouviu falar por aqui, mas o preço não te deixou degustar!!!
Pela charmosa estrada do vinho Côte D'Or vão passando os sonhos dos amantes de vinho pela janela: Gevrey-Chambertin, Vougeot, Nuit-St-Gorges, Vosne-Romanée ( o primo "pobre") do Romanée Conti (essa vinícola você só pode passar na porta e é claro que não pode entrar...eu até toquei a campainha, mas ninguém me atendeu....rsrsrs)
Outra boa dica é visitar o Musee du Vin de Bourgogne e o prédio é em fachada flamboyant e mostra todos os equipamentos da produção vinícola.
Outra dica é que na maioria das vinícolas as degustações são gratuitas, mas os franceses fazem isso para vender os vinhos. Se você não comprar alguma coisa eles vão fazer bico! Se quiser só experimentar, existem várias degustações pagas em Beaune.
Restaurantes :
Le Gourmandin - 8 Place Carnot tel-0380240788 - comi um Magret deCanard delicioso!!!!
La Ciboulette - 69,Rue de Lorraine -tel.0380247072 -menu fixo -bom e barato
La Bouzerotte - Bouze les Beaune -fora da cidade,mas vale a pena...autentica comida francesa..fora do turismo
AVIGON - esta cidade também merece 3 noites para apreciar sua cidade murada e o Palacio do Papa da época.
O hotel IBIS CENTRE PONT DE L'EUROPE é uma boa opção e fica em uma das entradas das muralhas e tem estacionamento ao lado do Hotel. Não fique no IBIS da estação ferroviária, pois me pareceu um pouco muvucado!
Explore também a região de Chateneuf du Pape, a vila é muito bonita com muitas vinícolas que oferecem degustações grátis....eleja quem vai ser o motorista do dia...se beber...não dirija e lá a multa para estrangeiros é alta!!!!
Restaurante indicado e vale a pena reservar:
La Fourchette - 17, Rue Racine -tel 0490852093 -tem prato do menu do dia ou a la carte....todos ótimos!!!!
De AVIGNON passe por St Remy de Provence e não deixe de visitar os lugares onde Van Gogh passou alguns anos de sua vida e tem os quadros exatamente onde os pintou...é uma viagem impressionista no tempo!!!!
Les Baux de Provence é um dos lugares mais estranhos da Provence, a cidadela "abandonada" de Les BAUX no alto de um grande planalto rochoso. Vale a vista!!!!! Imperdível!!!
Aí você estará entrando na PROVENCE!!!!
Uma boa opção continua sendo os IBIS e fiquei no IBIS de AIX en Provence (CHEMIN DES INFIRMERIES) para poder conhecer e explorar toda a região do LUBERON e suas principais aldeias: LOMARIN, BONNIEUX, ROUSSILLON, LACOSTE, MENERBES famosa pelo escritor Peter Mayle que descreveu com maestria as delicias da provence. Recomendo a leitura.
"O inverno na Provence pode ser terrível por causa do Mistral, o vento forte que obriga todas a se trancarem em suas casas. O verão é assolado por hordas de turistas ruidosos. Entre um extremo e outro corre uma vida tranquila, levada por um povo que sabe a arte do bem viver, sem pressa, apreciando beber o marc e o pastis e comer petiscos que vão de salsichas, patês, queijos a pães, refeições substanciosas com até cinco pratos diferentes e vinho, muito vinho e azeite para acompanhar.
O relato do ano em que o inglês Peter Mayle resolveu abandonar a Inglaterra em troca da vida na Provence tem elementos como estes descritos acima. Mas tem muito mais. Livro que transforma o banal em literário, reportagem em poesia, ele é sobretudo uma obra que se degusta com o mesmo prazer que se pode ter ao comer cada uma das especialidades que descreve minuciosamente. Uma obra para se ler com água na boca e nos olhos, ao rir do fino senso de humor que permeia tudo."
Um ano na Provence - Peter Mayle
Vale a pena também passar em L'ISLE SUR LA SOURGE que fica 25km de Avignon e uma das melhores surpresas do caminho!!!! Tem vários antiquários e com uma feira muito legal com produtos locais/regionais no domingo de manhã....se der se programe para ir neste dia!!!
Creio que 3 noites na Provence dá para ter uma boa ideia da ROÇA FRANCESA...e a comida, os temperos, os doces, vão ficar na sua memória pelo resto da sua vida...o vinho você pode escolher a vontade...todos são bons e baratos...Borgonha, Bordeaux...
Borgonha
Meu roteiro sugerido - 4, 5, 6 , 7 ... dias em Paris, pode ficar o tempo que quiser e nunca será o suficiente...volte quantas vezes puder....(HOTEL IBIS TOUR EIFFEL CAMBRONNE) ótimo ponto ao lado do Metro.... e depois alugar um carro em direção a Beuane. É uma puxada de carro...uns 350km, mas a estrada é ótima e se der passe em DIJON para tomar um café e comer uns doces!!!
Em Beaune ficar 3 noites para explorar toda a Borgonha. Fiquei no Hotel IBIS BEAUNE CENTRE muito bom localizado bem ao lado da muralha da cidade.Possue estacionamento.
http://www.ibis.com/pt-br/booking/hotels-list.shtml
Gevrey-Chambertin vale uma parada |
Sugiro levar um guia de vinhos para não se perder com tantas ofertas de vinhos que você já ouviu falar por aqui, mas o preço não te deixou degustar!!!
Pela charmosa estrada do vinho Côte D'Or vão passando os sonhos dos amantes de vinho pela janela: Gevrey-Chambertin, Vougeot, Nuit-St-Gorges, Vosne-Romanée ( o primo "pobre") do Romanée Conti (essa vinícola você só pode passar na porta e é claro que não pode entrar...eu até toquei a campainha, mas ninguém me atendeu....rsrsrs)
Outro clássico da Borgonha |
Musee du VIN |
Outra dica é que na maioria das vinícolas as degustações são gratuitas, mas os franceses fazem isso para vender os vinhos. Se você não comprar alguma coisa eles vão fazer bico! Se quiser só experimentar, existem várias degustações pagas em Beaune.
Romanee-Conti ultima na placa à esquerda...tente ligar e marcar.... |
Restaurantes :
Le Gourmandin - 8 Place Carnot tel-0380240788 - comi um Magret deCanard delicioso!!!!
La Ciboulette - 69,Rue de Lorraine -tel.0380247072 -menu fixo -bom e barato
La Bouzerotte - Bouze les Beaune -fora da cidade,mas vale a pena...autentica comida francesa..fora do turismo
Depois de apreciar os Borgonhas ir em direção a Avignon que são 385km, sempre em ótimas estradas, mas você pode sair um pouco da Auto-estrada para entrar pelas rodovias não pedagiadas para ver um pouco mais da cultura franncesa.
AVIGON - esta cidade também merece 3 noites para apreciar sua cidade murada e o Palacio do Papa da época.
O hotel IBIS CENTRE PONT DE L'EUROPE é uma boa opção e fica em uma das entradas das muralhas e tem estacionamento ao lado do Hotel. Não fique no IBIS da estação ferroviária, pois me pareceu um pouco muvucado!
Explore também a região de Chateneuf du Pape, a vila é muito bonita com muitas vinícolas que oferecem degustações grátis....eleja quem vai ser o motorista do dia...se beber...não dirija e lá a multa para estrangeiros é alta!!!!
Restaurante indicado e vale a pena reservar:
La Fourchette - 17, Rue Racine -tel 0490852093 -tem prato do menu do dia ou a la carte....todos ótimos!!!!
De AVIGNON passe por St Remy de Provence e não deixe de visitar os lugares onde Van Gogh passou alguns anos de sua vida e tem os quadros exatamente onde os pintou...é uma viagem impressionista no tempo!!!!
Tem o quadro nos lugares que foram pintados |
A estrada para St Remy é toda arborizada! |
Les Baux de Provence é um dos lugares mais estranhos da Provence, a cidadela "abandonada" de Les BAUX no alto de um grande planalto rochoso. Vale a vista!!!!! Imperdível!!!
Aí você estará entrando na PROVENCE!!!!
A Lavanda está em todos os lugares e seu aroma também! |
Uma boa opção continua sendo os IBIS e fiquei no IBIS de AIX en Provence (CHEMIN DES INFIRMERIES) para poder conhecer e explorar toda a região do LUBERON e suas principais aldeias: LOMARIN, BONNIEUX, ROUSSILLON, LACOSTE, MENERBES famosa pelo escritor Peter Mayle que descreveu com maestria as delicias da provence. Recomendo a leitura.
"O inverno na Provence pode ser terrível por causa do Mistral, o vento forte que obriga todas a se trancarem em suas casas. O verão é assolado por hordas de turistas ruidosos. Entre um extremo e outro corre uma vida tranquila, levada por um povo que sabe a arte do bem viver, sem pressa, apreciando beber o marc e o pastis e comer petiscos que vão de salsichas, patês, queijos a pães, refeições substanciosas com até cinco pratos diferentes e vinho, muito vinho e azeite para acompanhar.
O relato do ano em que o inglês Peter Mayle resolveu abandonar a Inglaterra em troca da vida na Provence tem elementos como estes descritos acima. Mas tem muito mais. Livro que transforma o banal em literário, reportagem em poesia, ele é sobretudo uma obra que se degusta com o mesmo prazer que se pode ter ao comer cada uma das especialidades que descreve minuciosamente. Uma obra para se ler com água na boca e nos olhos, ao rir do fino senso de humor que permeia tudo."
Um ano na Provence - Peter Mayle
Pare mesmo em cada uma destas villes...vão faltar dias... |
Vale a pena também passar em L'ISLE SUR LA SOURGE que fica 25km de Avignon e uma das melhores surpresas do caminho!!!! Tem vários antiquários e com uma feira muito legal com produtos locais/regionais no domingo de manhã....se der se programe para ir neste dia!!!
L'ISLE SUR LA SORGUE |
Todas janelas tem flores..... |
Creio que 3 noites na Provence dá para ter uma boa ideia da ROÇA FRANCESA...e a comida, os temperos, os doces, vão ficar na sua memória pelo resto da sua vida...o vinho você pode escolher a vontade...todos são bons e baratos...Borgonha, Bordeaux...
Bon Voyage!!!
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sábado, 14 de setembro de 2013
Gomes e Cida em Portugal
PORTUGAL–- Cidade do Porto
Finalmente podemos nos sentir em casa. A mesma língua (ou quase), a
mesma brincadeira divertida de pega-pega entre pedestres na faixa e
motoristas, a mesma simpatia e calor humano, a mesma irrestrita
(in)observância às leis de trânsito, a mesma comida farta e saborosa, a
mesma gentileza das pessoas na rua ao socorrer um turista, e principalmente
a volta do sorriso aberto ao atender o cliente, etc... Ou seja: chegamos a
Portugal!
Começamos por Porto. Linda com seus casarões e construções antigas,
igrejas aos borbotões. Tem até igreja geminada com outra igreja. Juro, e
tenho até foto para provar. E como a dona Cida tem mania em entrar e rezar
em todas as igrejas que encontra, procuramos logo a Matriz no centro da
cidade, e a encontramos ao final de uma magnífica avenida. Mas estava
fechada, felizmente. Felizmente por que, apesar da mesma língua (ou quase)
seria difícil explicar o que aquelas duas pessoas com sotaque (acento, para
eles ) esquisito estariam fazendo ajoelhados em piedosa oração, no saguão do
PRÉDIO DA PREFEITURA como descobrimos posteriormente.
Fizemos o indispensável passeio de barco pelo rio D’'Ouro, que
recomendamos vivamente. Não só pelas paisagens e pelas interessantes eclusas
que atravessa, mas também pelo prato à base de bacalhau e pelo delicioso
vinho tinto (nacional, claro) servido à vontade no almoço. E como “quem
(quase) nunca comeu mel, quando come se lambuza”, repeti o vacalhau 3 vezes
e o binho muuuitas outras. Fora o delicioso pãozinho com manteiga, outras
tantas vezes. Estava tudo incluído no preço da passagem, assim como a
passagem de volta no “comboio” (trem, para nós). O que estava fora do preço
e do programa foi o resultado de tanta comilança e bebelança. Por sorte, no
comboio havia um sanitário, que encontrei ainda a tempo de evitar um
desastre. Cabe registrar apenas que só depois do “serviço feito” percebi um
aviso de que o tal sanitário não poderia ser utilizado quando o comboio
estivesse parado nas estações (e estava!), pois é “ligação direta”. Por
sorte, quando foi noticiado no tele-jornal local que aquela estação teve que
ser interditada, não aparecemos em nenhuma das imagens do tumulto.
Portugal -– Coimbra
Muito bonita com suas ladeiras, com suas casas centenárias, com suas
ladeiras, com seus monumentos históricos, com suas ladeiras, com sua
magnífica e centenária universidade, que só se alcança depois de subir
muitas ladeiras, que se sucedem infinitamente. Não entendo como conseguiram
construir uma cidade em um lugar tão íngreme. Aqui uma ladeira termina onde
começa a próxima. E o mais interessante é que depois de subirmos muitas
ladeiras para chegar à universidade, para voltar para o hotel tivemos que
continuar subindo!!! Para quem gosta d e coisas antigas e pitorescas, vale a
visita. Gostei, mas vou descansar alguns anos para pensar em voltar. A
registrar, os nomes interessantes dos lugares, bairros, etc... Por exemplo:
“Museu Bastardo”, Município Orelhudo ou Município de Penacova” que vimos
num micro-ônibus (devidamente fotografado, para não passar por mentiroso).
Eu que não vou prá lá. Nem para conhecer.
Gomes e Cida
Finalmente podemos nos sentir em casa. A mesma língua (ou quase), a
mesma brincadeira divertida de pega-pega entre pedestres na faixa e
motoristas, a mesma simpatia e calor humano, a mesma irrestrita
(in)observância às leis de trânsito, a mesma comida farta e saborosa, a
mesma gentileza das pessoas na rua ao socorrer um turista, e principalmente
a volta do sorriso aberto ao atender o cliente, etc... Ou seja: chegamos a
Portugal!
Começamos por Porto. Linda com seus casarões e construções antigas,
igrejas aos borbotões. Tem até igreja geminada com outra igreja. Juro, e
tenho até foto para provar. E como a dona Cida tem mania em entrar e rezar
em todas as igrejas que encontra, procuramos logo a Matriz no centro da
cidade, e a encontramos ao final de uma magnífica avenida. Mas estava
fechada, felizmente. Felizmente por que, apesar da mesma língua (ou quase)
seria difícil explicar o que aquelas duas pessoas com sotaque (acento, para
eles ) esquisito estariam fazendo ajoelhados em piedosa oração, no saguão do
PRÉDIO DA PREFEITURA como descobrimos posteriormente.
Fizemos o indispensável passeio de barco pelo rio D’'Ouro, que
recomendamos vivamente. Não só pelas paisagens e pelas interessantes eclusas
que atravessa, mas também pelo prato à base de bacalhau e pelo delicioso
vinho tinto (nacional, claro) servido à vontade no almoço. E como “quem
(quase) nunca comeu mel, quando come se lambuza”, repeti o vacalhau 3 vezes
e o binho muuuitas outras. Fora o delicioso pãozinho com manteiga, outras
tantas vezes. Estava tudo incluído no preço da passagem, assim como a
passagem de volta no “comboio” (trem, para nós). O que estava fora do preço
e do programa foi o resultado de tanta comilança e bebelança. Por sorte, no
comboio havia um sanitário, que encontrei ainda a tempo de evitar um
desastre. Cabe registrar apenas que só depois do “serviço feito” percebi um
aviso de que o tal sanitário não poderia ser utilizado quando o comboio
estivesse parado nas estações (e estava!), pois é “ligação direta”. Por
sorte, quando foi noticiado no tele-jornal local que aquela estação teve que
ser interditada, não aparecemos em nenhuma das imagens do tumulto.
Portugal -– Coimbra
Muito bonita com suas ladeiras, com suas casas centenárias, com suas
ladeiras, com seus monumentos históricos, com suas ladeiras, com sua
magnífica e centenária universidade, que só se alcança depois de subir
muitas ladeiras, que se sucedem infinitamente. Não entendo como conseguiram
construir uma cidade em um lugar tão íngreme. Aqui uma ladeira termina onde
começa a próxima. E o mais interessante é que depois de subirmos muitas
ladeiras para chegar à universidade, para voltar para o hotel tivemos que
continuar subindo!!! Para quem gosta d e coisas antigas e pitorescas, vale a
visita. Gostei, mas vou descansar alguns anos para pensar em voltar. A
registrar, os nomes interessantes dos lugares, bairros, etc... Por exemplo:
“Museu Bastardo”, Município Orelhudo ou Município de Penacova” que vimos
num micro-ônibus (devidamente fotografado, para não passar por mentiroso).
Eu que não vou prá lá. Nem para conhecer.
Gomes e Cida
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
PARIS e CIDADES IMPERIAIS by friends
Excursão "Paris e Cidades Imperiais"
Éramos um grupo de seis amigos, adultos,
com um período disponível para uma viagem de doze dias... Nossa escolha de roteiro
foi fazer a viagem "Paris e Cidades Imperiais" passando por: Paris,
Frankfurt, Berlim, Praga, Bratslava, Viena e Budapeste.
Optamos por fazer a viagem com excursão,
em ônibus. Como as cidades que iríamos
visitar eram todas capitais e/ou centros urbanos históricos de tamanho razoável
e com culturas/línguas diferentes, acredito que o fato de termos percorrido o
caminho via ônibus foi bastante produtivo. Seria extremamente diferente se
nosso objetivo fosse visitar pequenas cidades e vilarejos ao longo das estradas
por que passamos.
Como qualquer opção que se faz na vida,
nossa viagem por ônibus teve pontos positivos e negativos:
Pontos Positivos:
1. pudemos provar
vinhos e cervejas à vontade, todos nós, sem preocupação com quem iria dirigir e
muito menos com caminhos a percorrer;
2. chegando às
cidades já fazíamos o "city tour", com guia local, podendo depois
disto escolher o quê, onde e quando visitar, de acordo com o tempo disponível
que teríamos ali;
3. o maleiro do
ônibus é bem maior do que qualquer automóvel disponível para locação, e, a cada
parada para visitar um lugar ou outro no meio do percurso não precisávamos nos
preocupar com bagagens... o motorista sempre estaria lá cuidando do veículo;
4. outra preocupação
que não teríamos era saber se o hotel teria ou não vaga de estacionamento; onde
estivéssemos, estacionar não era nosso problema;
5. ao chegarmos ao
hotel o checkin já estava feito: bastava entrar e aproveitar o quarto;
6. conhecemos pessoas
muito legais.
Pontos Negativos:
1. ficar à mercê dos
horários estabelecidos pelo guia da excursão (se alguém se atrasa, o passeio de
todos também se atrasa);
2. às vezes o guia é
um "mala": mal educado e preconceituoso. Tivemos um destes no início
da viagem;
3. o roteiro
préestabelecido não permite alterações
de última hora de acordo com a vontade dos viajantes.
Uma dica que julgo
importante para quem vai viajar de ônibus em grupo, como nós fizemos: ficar atento durante o city tour e depois
escolher muito bem quais passeios quer fazer com a operadora (em geral cobram
bastante para cada passeio sugerido). Em cada uma destas cidades é muito fácil
usar o transporte coletivo ou comprar os bilhetes "sightseeing bus"
24/48/72hs, que permitem rodar os pontos principais da cidade, descendo nos que
interessam e voltando ao hotel na hora em que desejar. Isto é válido caso você
esteja se hospedando em hotéis próximos ao centro, ou pelo menos próximos às
paradas dos hop on/hop off.
Paris - Pont des Arts |
No caso de Paris, o hotel em que nos
hospedamos era bem afastado, Mercure Defense Parc, porém, mesmo assim, estava
bem próximo da estação de trem Defense/Nanterre(RER), com conexão para o metrô.
Embora um pouco distante, era muito fácil e confortável chegar ao centro de
Paris! Na cidade luz tivemos quatro
dias: aproveitamos um ou outro passeio
promovido pela operadora, mas a maior parte fizemos por nossa conta usando o
fantástico sistema trem/metrô... Visitamos a torre Eiffel à noite e seu
imperdível show de luzes, Versailles, os jardins de Montmartre...
No Quartier Latin, aproveitamos a dica do
Jotatur e jantamos no Restaurante Polidor(muito bom mesmo!): http://www.polidor.com/.
No 5o.dia da nossa viagem saímos em
direção à Alemanha/Frankfurt. No caminho, paramos em St.Goar (famosa pelos
relógios cuco) e embarcamos num cruzeiro pelo Reno, passando pelo rochedo
Lorelei, o ponto mais estreito desde a Suíça até o mar do Norte.
Observamos
lindos castelos e vinhedos nas encostas ao longo do rio. O desembarque foi em
Bacharach, onde passeamos um pouco apreciando as pitorescas ruas e arquitetura
medieval. Subimos novamente no ônibus para prosseguir até Frankfurt. Na minha opinião,
embora o cruzeiro pelo Reno tenha sido extremamente agradável, foi o mais
cansativo trecho da excursão, porque foi o percurso mais longo dentro do
ônibus.
Rio Reno |
Dica prá quem vai fazer
este passeio (cruzeiro pelo Reno) com ônibus de excursão: o guia informa que
você fará a refeição no barco. MAS, se quiser apreciar a paisagem, se ficar nas
filas dos pedidos, VOCÊ NÃO TERÁ TEMPO PRÁ ISTO. Então, LEVE UM LANCHE! Quando
embarcamos, turistas de dois ônibus já estavam no barco (que é grande, porém
com um péssimo serviço de lanchonete) e as filas para comprar comida eram
imensas e demoradas! Como nós somos bem espertinhos prá estas coisas, havíamos
levado lanche(sanduíches e vinho)... e nos deleitamos com a paisagem enquanto
muitos outros perdiam tempo nas filas!!!
Em Frankfurt fizemos o citytour, fomos
levados ao hotel (MOVENPICK Frankfurt City):
http://www.moevenpick-hotels.com/en/europe/germany/frankfurt/hotel-frankfurt-city/overview/ e aproveitamos o final do dia
para uma refeição mais elaborada no próprio hotel. Depois de um café da manhã
bem gostoso, já saímos em direção a Berlim, parando em Erfurt para city tour e
almoço.
Em Erfurt: Onde almoçar???? Havia tantas
ofertas... muitos turistas, restaurantes todos cheios. (Os ônibus param sempre
nos mesmos horários, obviamente...).
Andamos um pouquinho mais, e descobrimos um restaurante que julgamos
muitíssimo bom, com a excelente vantagem de estar afastado do burburinho, sem
filas, serviço ótimo:
"Zum Goldenen Schwan" - Geiger Gaststatten GmbH,
Michaelisstr.9, 99084, Erfurt -www.zum-goldenen-schwan.de
Rumo a Berlim - Ficamos hospedados no
RAMADA Hotel Berlin-Alexanderplatz. Excelente a localização deste hotel! Perto
da Prager Platz, havia restaurantes e cafés da melhor qualidade por perto...
Recomendo:
Café Engelchen - www.cafe=engelchen.com
Ristorante - Bar - Café San Marino - www.sanmarino-berlin.de
A operadora nos deu a opção de visitar o
Museu Pérgamo (na Ilha dos Museus)com o ônibus. Optamos pelo passeio, mas ao
chegar ao Museu, fizemos o percurso por nossa conta: vimos o Altar de Pérgamo,
e o magnífico Portal da Babilônia, sem esperar o guia que a operadora nos havia
destinado. E foi providencial - não precisamos gastar muito tempo com a visita,
vimos o que queríamos e ainda, de quebra, também fomos ao Neues Museum, onde pudemos ver o famoso busto
da Nefertiti, esposa de Akhenaten, importantíssimo faraó do Antigo Egito.
Outra dica - visitas a
museus podem ser "roubadas"(nem sempre os guias mostram o que você
quer ver): selecione o que quer, e busque somente isto. Depois disto, então,
veja outras coisas... Você não terá tempo MESMO de ver tudo!
De Berlim, partimos em direção a Praga
(Rep.Tcheca), parando em Dresden (Alemanha). Interessantíssima de visitar,
Dresden foi cruelmente bombardeada durante a IIª Guerra Mundial e hoje está em
boa parte reconstruída: muito linda, charmosíssima... Dizem que é a
"Florença do Elba", não sem razão...
Chegando a Praga... ah... Praga!
Encantamento, beleza, energia... Cidade dourada: nossos olhos brilhavam e
rebrilhavam, não se cansando de olhar... Apaixonante. Se tiver a chance, não
deixe de conhecê-la. Reserve um dia para o Castelo de Praga e e depois para
andar pelo bairro histórico Mala Strana (à margem esquerda do Rio Moldava). Em
outro dia você poderá visitar: a Torre de Pólvora, Praça Venceslau, Praça da
Cidade velha, Prefeitura, a Ponte de Carlos sobre o rio Moldava, considerada
uma das mais bonitas do mundo.
Praga - relógio astronômico |
Dica para o famoso
relógio Astronômico de 1410: chegue uns 20 minutos antes da hora exata, arrume
um lugar no café em frente ao relógio, peça uma cerveja e aguarde para
ouvir/ver o relógio tocar! Saboreando uma cervejinha tcheca... Tudo de bom!!!
Em Praga ficamos no Dorint - Hotel Don
Giovanni (Vinohradská 157 a), bem ao lado do cemitério de Praga, onde eu queria
ter dado uma passadinha... dessa vez, porém, não deu! Site do hotel: www.dorint.com/prag
Deixando Praga nos encaminhamos para
Viena, parando em Bratslava (Eslováquia), e nos deparamos com mais um
lugar charmosíssimo e encantador.
Em Viena nos hospedamos no ROOMZ Budget
Design Hotel, com muito bom serviço, boa acomodação(embora sem frigobar), a
localização era muito boa: próximo ao metrô/gasômetro. Site do hotel: www.roomz-vienna.com
Dica - a operadora
oferecia a visita ao palácio de Schonbrunn por E$50/pessoa (visita restrita a
alguns setores, por causa do tempo limitado). Nós, com menos de 17
euros/pessoa, fizemos a visita a todos os setores, tanto internos como
externos, indo por nossa conta! (Pegamos ônibus, linha normal, e, chegando lá,
compramos os ingressos).
Outra visita em Viena que eu não poderia
perder era à Bergasse, 19. É o famosíssimo endereço de Sigmund Freud, hoje
Museu Sigmund Freud. Não é muito fácil de chegar e, se você não é um fã do pai
da Psicanálise, não gaste dinheiro para visitar o museu. Há poucos objetos que
pertenceram à Freud (boa parte dos objetos são réplicas - a maioria está na
Inglaterra, onde ele morreu). Para mim, entretanto, valeu muito a pena: queria
andar pelas salas, descobrir como era de fato aquela residência/consultório...
Grande surpresa! Ficamos estarrecidos com
a beleza daquela cidade! Não sei se porque estava muito empolgada com Praga, de
cuja beleza já ouvira muito falar, e não tinha muitas expectativas com relação
a Budapeste. Fiquei encantada! É, sem dúvida, a Rainha do Danúbio! Ficamos
hospedados no Radisson BLU Beke(Terez Korut 43). Site: www.radissonblu.com/hotel-budapest
Não deixe de fazer o passeio noturno de
barco pelo Danúbio!
Mais uma dica: não é
necessário ir ao passeio programado pela operadora. Com muito menos $$ você faz
o mesmo passeio, no mesmo barco, indo por sua conta e comprando diretamente dos
barqueiros, nas margens do rio.
Ponte Carlos - Budapest |
Em Budapeste se encerrou nossa viagem
pelas "cidades imperiais". Satisfeitíssimos, conscientes de que não
poderíamos ter feito melhor em tão pouco tempo (12 dias somente), embarcamos de
volta, saboreando o gostinho de quero mais!
terça-feira, 16 de julho de 2013
Zé y Sandra en Uruguay
Teatro Solis Orquestra de Montevideo!
Uruguai no inverno em seis dias
Primeiro dia – Partido de São Paulo, os
voos descem em Montevidéu pela hora do almoço. Hora de comer a famosa
parrillada. Não chegue aos domingos, pois tudo está fechado por lá – museus,
casas de câmbio, as atrações.
Fique num hotel no Centro Velho,
deixe as malas e peça um mapa turístico da cidade. O melhor é ir direto para o
Mercado do Porto e já comer a parrillada. Há vários restaurantes, todos muito
parecidos. Se quiser experimentar, peça o braseiro para dois e mais um
acompanhamento, que dá para três. Costuma vir com morcilla, chorizo (linguiça),
“asado” (costela de boi), frango e chinchulín, uma tripa de boi recheada com
não sei o quê. As carnes são boas, sem muito entusiasmo. Daí por diante, o
melhor é pedir alguma carne específica à la parrilla.
No Mercado do Porto tem um
pequeno boteco que só serve empanada. Dizem que é a melhor de Montevideo. A de
doce de leite é de fato muito boa. Faltou experimentar as outras.
Acompanhe as carnes com os bons
vinhos tannat uruguaios. Como disse uma uruguaia, uma carne pede um tannat, ou
o vinho é uma boa justificativa para comer carne.
Hora de visitar os museus. Há
alguns interessantes, todos pequenos. Do lado do Museu do Porto fica o Museu do
Carnaval, que vale para conhecer o candombe, música afro-uruguaia, apresentado
em vídeos – vale também comprar um CD do Ruben Rada, Jaime Ross e outros que
utilizam a raiz do candombe, na lojinha do museu. No centro também vale passar
no Museu de Arte Precolombina e Indígena (Rua 25 de Mayo); Museu Torres Garcia,
um dos mais influentes artistas de lá (Rua Sarandi); Museu Gurvich, artista judeu
lituano radicado em Montevidéu (Plaza Matriz); Museu Figari, pintor
nacionalista/modernista (Rua Juan Carlos Gomez).
Para as
comprinhas, tem muitas lojas na Sarandi e nas ruas do centro.
Segundo dia – Dia de caminhadas pela
cidade. Termine de visitar os museus que não conseguiu ver no dia anterior. É
bom andar pelas ruas do Centro, ver o Portal da Cidade no começo da Rua
Sarandi, o Palácio de Salvo, na Plaza Independência, a praça central da cidade.
No mapa turístico tem a indicação de vários edifícios antigos e bonitos na
Avenida 18 de Julio.
Entre
as caminhadas, descanse em um dos cafés que se espalham pela cidade. O melhor
deles é o da Livraria Más Puro Verso, ao lado do Museu Torres Garcia.
Shows – Antes de viajar, consulte a
programação do Teatro Solis. Se tiver algum show ou concerto interessante, não
deixe de ir – vale pelo espetáculo e pelo teatro, muito lindo, do final do
Século XIX. Tem também visitas guiadas ao teatro.
Não
deixe de ir, também no Café Fun Fun, onde se reunia a boemia uruguaia, que
apresenta shows de tango ou música tradicional deles. Bons petiscos e uma
bebida que só tem lá, a uvita. Os shows começam lá pelas dez e meia, mas chegue
lá pelas nove, se quiser pegar mesa.
Terceiro dia – Alugue um carro, agende
uma visita à Vinícola Bouza (antes de viajar) e uma degustação de vinhos,
acompanhada de queijos e frios. São mais ou menos 15 quilômetros do centro de
Montevidéu, pela Rambla, depois Rota 5, de fácil chegada com a ajuda de um GPS
ou um mapa no celular. Também dá para ir de táxi.
Na volta, de carro, suba até o
Cerro, que fica na entrada de Montevideo. As placas levam você até lá. A melhor
vista, com toda a cidade a seus pés. Se quiser, visite forte e museu.
Antes de voltar ao hotel, faça um
tour pela rambla, a avenida que margeia o Rio da Plata.
Quarto dia – Acorde bem cedo e vá
conhecer Punta del Este. A 120 quilômetros, ida e volta no mesmo dia. Uns
trinta quilômetros antes de Punta, visite Piriápolis, um balneário
interessante. Pegue a primeira entrada, passe pela avenida à beira mar e curta
as casinhas, vá até o centro da cidade e volte para a autoestrada.
Antes, no caminho, entre em
Punta Ballena e visite a Casapueblo, do artista plástico Carlos Páez Villaró.
Há exposição permanente de suas obras, mas a casa é o grande espetáculo. Fica
numa encosta frente ao mar, a construção de inúmeros cômodos acompanha o
terreno. Dizem que ela inspirou Vinicius de Morais a escrever “era uma casa
muito engraçada, não tinha tenho, não tinha nada”.
Em Punta del Este, vá direto ao
porto, almoce e depois caminhe por lá. Se der sorte, pode ver os vendedores de
pescados alimentando lobos marinhos e as gaivotas disputando as sobras dos
leões.
Volte para Montevidéu e durma
por lá.
Quinto dia – De carro novamente, rumo
Oeste, até Colonia del Sacramento. São 180 quilômetros pela Rota 1. Colonia é
uma cidade histórica, de onde partiu o General Artigas com meia dúzia de gatos
pingados e armados para conquistar a independência do Uruguai. Patrimônio
histórico da humanidade, a cidade.
Fique em uma pousada no centro
histórico. É muito agradável caminhar pelas ruas de pedra, olhar as casas,
visitar os museus (todos muito pequenos), subir no farol e na parte que resta
da muralha e caminha na beira do Rio. À noite, se avistam as luzes de Buenos
Aires do outro lado do Rio.
Durma por lá e volte para Montevidéu
no dia seguinte, direto para o Aeroporto e tome o avião de volta para o Brasil.
Se preferir, dá tempo de voltar
no mesmo dia para Montevidéu.
Sexto dia – Se estiver em Montevidéu e
for um domingo, visite a Feira de Tristán Narvajas, na rua do mesmo nome.
Interessante, um lugar onde se vende desde frutas e verduras a quinquilharias.
De livros a casacos. De antiguidades a ferro velho. Funciona de domingo, a
partir das 9, até a hora do almoço.
Dicas de restaurantes – Em Montevidéu:
Tandory, ótimo, mas longe do Centro; El Fogón, boas carnes e bom cordeiro;
Parrilla del Solis, boas carnes; Dueto, comida de chef, muito boa; Café da
Livraria Más Puro Verso. Em Punta del Este: Lo de Tere, perto do porto, comida
ótima mas cara. Em Colonia: El Buen Suspiro, para a noite; La Florida, perto da
muralha; Café Ganache, boas tortas e café. Os endereços, a
internet fornece.
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