segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fernandão de moto de Jundiai até o Atacama(CHILE)

Turma de 10 motociclistas no Salar
'Bom, vamos lá desde o começo. Esta viagem começou a ser idealizada em nov/2012, quando fomos para a Serra do Rio do Rastro em cinco motos. Fomos costurando o roteiro pelo site "RUTA0.com", que é bem detalhado para passeios pela America do Sul. Com as diversas alternativas para alguns trechos, como por exemplo, a partir de Foz do Iguaçu, temos 2 alternativas: uma passando por Assuncion - Paraguai, e a que fizemos pelo norte da Argentina, ou seja entrando neste Pais já em Puerto Iguazu´. Estas rotas são para se atingir a bela cidade de "Corrientes" às margens do Rio Paraná. De acordo com várias pessoas que conhecem, lá ainda se encontra o belo e saboroso peixe "Dourado". Voltando à estrada, de Jundiaí até Fóz, no 1º dia, foram 1.100km. É muita coisa, mas tem explicação. Quando olhamos os trechos a serem percorridos dentro da Argentina, as cidades que podemos contar com hoteis e gasolina, são bem poucas, assim optamos para esta alternativa. Confesso que todos os 10 motociclistas, chegaram no hotel, muito cansados. Eu por exemplo, comprei um capacete novo, que me apertava a testa e só em Foz consegui arrumar o fôrro, cessando o incômodo. Após o otimo pernoite fizemos a aduana e estrada pela frente, com 650km. A gasolina tanto na Argentina como no Chile, não é tão barata, mas como não tem etanol, o conselho é botar a de 93 octanas, qdo tiver, ao invés da 95 ou 98, que são mais puras. Em Corrientes, 10,19 litros custaram 85,14 pesos argentinos. No cambio que paguei no cartão, sairia R$36,38. Aproximado 1 real = 2,34 pesos. Durante este trecho, com retas muito longas, para não dormir, a melhor maneira é andar a 140/160km/hora. A próxima parada foi "Salta", cidade média, mas bem interessante. Após 1 dia de descanso, iniciamos a subida da Cordilheira dos Andes, ainda na Argentina, onde passamos num ponto a 4200metros de altitude. A partir deste ponto, as paisagens se tornam iguais, tudo deserto e os "Salares" para quebrar a paisagem. A aduana chilena fica em "San Pedro de Atacama", onde chegamos à noite e pegamos, num trecho, a temperatura de -3° C. A porta de entrada para se cruzar a Cordilheira, chama-se "Paso de Jama", mas existem outras formas de se cruzar.

Vale de la Luna - Deserto do Atacama


 Após 3 dias em San Pedro, comendo Lhama e outras especiarias, visitamos " La Luna" os " Geisers", Lagoas Altiplanicas. Demos uma esticada até o oceano pacífico em Antofagasta,

La portada - Antofogasta - Pacífico



 passamos pela "Mão de Deus" uma escultura magnifica em pedra, no meio do deserto

Mão de Deus - Atacama


, e fomos dormir na aldeia de pescadores "Tal Tal". De lá retornamos, dormindo nos mesmos locais da ida. A comida estava tão boa, que quando encontramos um Mac Donalds em Antofagasta, foi a maior festa .Resumindo andamos 7.300km , consumindo coisa de 360,0 litros de combustível. Fomos em 10 motos sendo: 2 Bandit 1200, 2 VStrom 650 , 1 Fat Boy , 1 Mide Night, 1 V Strom 1200, 1 Super Tenere 1200, 1 XT 660 e 1 GS 800. Tudo em 15 dias, de 27/04 a 11/05/2013. No Chile, até os nossos REAIS, são bem vindos. Só não são aceitos pesos argentinos.

domingo, 16 de junho de 2013

Santiago por Maria Helena

Santiago por Maria Helena

Como não se vive só de vinho e de comidas ricas em carboidratos aqui vão as minha dicas pessoais sobre o  Chile....
 
 
 
 
Aproveitem o clima outonal para curtir a cidade de Santiago a pé e conhecer as diferentes facetas do outono com suas ruelas multicoloridas e seus cidadãos mais que simpáticos!
Este domingo (26 de maio)  foi especial porque sendo "El dia del  Patrimonio Cutural de Chile" , a população de Santiago estava totalmente nas ruas. Todos os teatros, museus, cinemas, ópera, etc..estavam abertos ao público de graça, para assistir a espetáculos de em todas as áreas das artes  e da cultura. As ruas estavam uma festa só! Lindo de ver! Espetáculos de danças e músicas folclóricas pelas cidade!.
Caminhamos durante oito horas do dia, visitando o Cerro Santa Lucia que estava lindo e com muitos eventos. Vimos uma exposição no Centro Cultural  La Moneda: Hilos de America / textiles originarios contando a história das urdiduras e tessituras dos povos de américa andina. Uma palavra só não basta para definir a beleza da arte dos povos nestas técnicas.  Um dia desses para se conhecer realmente o povo e suas reinvidicações. Na semana toda estava havendo também uma luta dos professores universitários para universidades públicas que atualmente são todas privadas. Como forma de protestos e de arrebanhar simpatizantes à causa, abordavam os passantes com poesias e criações literárias como esta que transcrevo aqui. o poema de uma professora da faculdades de letras ( em espanhol e em inglês). Transcrevo aqui apenas a em espanhol.
MI JARDIN
Porque al sentirme solo
Pienso en ti
Te recuerdo como la primavera alegre
Tus labios eran la profundidad de nuestro sentir
Mariposa de mis flores de mil colores
Tus ojos reflejan armonía, esa la que perdí
Porque tu amor fue verídico, lo viví
Princesa de mi sentir
Mariposa de mis flores de mil colores
Que hoy veo em mi jardín
El canto de las aves me recuerdan en tu reír
Hoy sólo estoy,
pero es quando mas me acuerdo de ti.
 
 
 
Também te envio
As rias facetas do outono...
 
 
Dicas de restaurantes:
 
Vietnam Discovery ( vietnamita com toques tailandeses e franceses) é maravilhoso! Existe em Paris e Saigon também.De fora (fachada) ninguém entra..ninguém dá nada para o restaurante, mas ao adentrar por um corredor encontra um salão maravilhoso...com pessoal muito bem treinado. Se não reservar não consegue entrar de tão cheio.Rua Loreto , a do mesmo hotel em que ficamos...( Recoleta)
 
El Caramaño. Comida típica chilena. O lugar já vale a visita...Fica na Rua Purissima ( Bella Vista)
 
Galindo é bom chegar cedo também, mistura de bar com restaurante típico também. Fica na Rua Constitución ( Bella Vista).
Na esquina em frente do Galindo há o italiano El Siciliano muito bom....
 

domingo, 2 de junho de 2013

Foz do Iguaçu by Sasseron y Sandra

FOZ DO IGUAÇU – BRASIL E ARGENTINA
 
Achei que todo mundo já tinha ido a Foz do Iguaçu, menos eu.
Chegando lá, encontrei gente do mundo todo, que como eu, ainda não conhecia a maravilha natural que são as cataratas.
Escolhemos o mês de maio por ser época de pouca chuva e cheia dos rios, e apesar de um friozinho, estava perfeito.
Hospedamo-nos na cidade de Porto Iguaçu (PR), no Hotel San Martin, há 300 m da entrada do Parque Nacional do Iguaçu e há 200 m do maravilhoso Parque das Aves. Assim, fizemos esses trajetos, agradavelmente a pé.
No Parque das Aves, é possível andar no viveiro das araras azuis, vermelhas e amarelas, tucanos de vários tipos, e tantas outras aves recolhidas e salvas de traficantes. É possível também posar com uma arara no seu braço, mas também é possível que ela te dê uma bicada.
Esse Parque e também o Nacional, do lado brasileiro, me impressionaram e me encheram de orgulho pela organização, modernidade, eficiência e conservação. O restaurante do parque tem boa comida, e todos serviços, apesar de serem internacionais, têm a hospitalidade paranaense meio interiorana.
A adrenalina fica por conta do passeio do Macuco, que num barco, através do rio, nos molhamos completamente embaixo da cachoeira. Recomenda-se levar capa de chuva, óculos de sol e uma troca de roupa.
Vale a pena a visita de um dia ao lado argentino. O Parque não está modernizado como o nosso, parece uma volta ao passado, com trenzinhos lentos e filas, mas tem lá um certo charme e a vista das cataratas tem mais pontos de visão. Contratamos um carro para o passeio e na volta ainda é possível fazer comprar num ¨free shop¨ entre as duas aduanas.
Este passeio de apenas quatro dias é muito revigorante pela beleza e força das águas das cataratas.